Ondjiva – O MPLA na província do Cunene está a traçar as estratégias de prevenção dos crimes económicos e financeiros, no âmbito do programa de combate à corrupção, para a melhoria das condições sociais da população.
A informação foi prestada hoje, sexta-feira, em Ondjiva, pelo segundo secretário do MPLA no Cunene, Gonçalves Namweya, no seminário sobre Ética e os desafios da prevenção e combate à corrupção no contexto angolano.
Explicou que o programa de combate à corrupção é uma prioridade tendo em conta as reformas no país, com vista ao reforço da confiança das instituições do Estado, dos cidadãos, dos investidores nacionais e internacionais.
Lembrou que a formação visou dotar os gestores públicos de ferramentas necessárias para a gestão do património público, no sentido de prevenir a criminalidade económica e financeira e, consequentemente, a melhoria de vida e do bem-estar dos angolanos.
“O partido esta preocupado com a condição social dos cidadãos, pelo que manterá focado na dinamização da acção governativa e materialização do programa de governação 2022/2027”, afirmou.
O político valorizou a realização do seminário num momento político-partidário que caracteriza a génese histórica do MPLA, em se afirmar como promotor da resolução dos problemas sociais dos cidadãos.
Gonçalves Namweya lembrou que os gestores públicos devem mudar de comportamentos no que diz respeito à gestão do erário, que deve ser usado apenas do povo.
Foram abordados temas como “O código de ética partidária como instrumento de exercício político”, “A ética e a integridade na gestão pública e privada”, “O contributo das acções inspectivas no combate a corrupção e a impunidade”
“O combate à corrupção aos crimes económicos face às consequências sociais da impunidade” e “Os desafios da gestão dos contratos públicos em Angola”, também foram abordados.
O certame contou com a participação dos directores provinciais, gestores das empresas, administradores municipais e membros do partido.
Cinco mil e 12 processos-crime, dos quais 15 sobre peculato, estvam registados, até o mês de Abril deste ano, na Procuradoria-Geral da República (PGR) na província do Cunene.