Luena – Após cinco dias de paralisação parcial dos trabalhos, os oficiais de justiça do Tribunal Provincial do Moxico levantaram a greve, esta quinta-feira, com a expectativa da resolução das preocupações constantes no caderno reivindicativo.
Em declarações hoje à ANGOP, o representante local do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA), Rote Xavier, reiterou que a greve cumpriu todos os requisitos legais, tendo juntado mais de dois terços dos 72 funcionários deste órgão de justiça.
Entretanto, esses dados contrastam com as alegações do juíz presidente do Tribunal, Rivaltino Van-dúnem, que afirmara à ANGOP, ter existido uma baixa na adesão à greve dos funcionários, rondando, na altura, em 15 por cento de participação.
Contudo, o sindicalista informou que os oficiais de justiça aguardam com “muitas expectativas” o resultado do encontro de negociação, que acontece esta sexta-feira (18), entre o SOJA e o Conselho Superior da Magistratura Judicial, com vista a solução dos pontos do caderno reivindicativo.
Reiterou que as principais preocupações dos oficiais de justiça prendem-se com a melhoria das condições de trabalho, falta de promoções das categorias de serviço, a implementação do caderno de bilhete de identificação e às devidas prerrogativas, como o porte de arma, bem como a disponibilidade de viaturas para a realização de diligências.
No mesmo diapasão, os Técnicos de Justiça e Administrativos da Procuradoria-Geral da República, que também cumprem uma greve, apelam à melhoria das condições salariais, conforme reiterou Osvaldo Manuel, secretário provincial adjunto do sindicato do SINTEJA-PGR no Moxico.
