Saurimo – A primeira secretária em exercício da Organização da Mulher Angolana (OMA) na Lunda Sul, Vera de Nascimento, apelou neste sábado, os angolanos a cerrarem fileiras em torno da consolidação da paz, reconciliação e unidade nacional, por serem factores determinantes para o reforço da soberania e estabilidade socioeconómica e política de Angola.
A responsável, que discursava num acto político em alusão a jornada Março Mulher, disse que os angolanos devem, permanentemente, preservar os interesses superiores da Nação, colocando em segundo plano as convicções partidárias.
Deste modo, apelou à participação activa das mulheres no processo de desenvolvimento do país e na construção de uma Angola cada vez mais unida e reconciliada.
Para o efeito, incentivou as mulheres a valorizarem a formação académica e profissional, para estarem a altura dos desafios sociais, económicos e políticos do país.
Vera dos Santos enalteceu, na ocasião, as políticas do Estado angolano na emancipação e emponderamento da mulher angolana em todos os domínios.
Por outro lado, apelou ao envolvimento das mulheres nas acções de combate à corrupção, impunidade e outros crimes que condicionam o desenvolvimento de Angola.
Incentivou reforço de políticas que visam o combate ao casamento precoce, violência doméstica e as mortes materno-infantil, bem como o corte da cadeia de transmissão e/ou propagação da pandemia da Covid-19.
Pediu maior dinamismo nas acções de sensibilização e recrutamento de mais militantes para a OMA, tendo em conta os desafios políticos que se avizinham, com realce para as eleições gerais de 2022.
Durante o acto, sob fortes medidas de prevenção a Covid-19, foi realizada uma palestra que retratou a trajectória política das mulheres e do papel da OMA na emancipação e emponderamento da mulher angolana.
No final, o primeiro secretário municipal do MPLA em Saurimo, Neves Romão, apelou a OMA no sentido de continuar a desenvolver acções que visam a moralização e elevar a cidadania dos angolanos.
O secretário disse que a OMA, enquanto organização histórica e com um pendor social "forte", deve continuar a influenciar atitudes positivas na sociedade angolana, sobretudo no seio feminino, incentivando os cidadãos a participarem no processo de desenvolvimento e a denunciarem práticas que colocam em causa a sã convivência.