Luanda - Os Presidentes de Portugal, São Tomé e Príncipe, da República Democrática do Congo (RDC) e do Congo estão entre os convidados confirmados para a segunda edição da Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.
O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, foi o primeiro a chegar à capital angolana, aguardando-se, esta noite, o desembarque do Chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.
Em Luanda encontram-se já a vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell Barr, que vai representar o seu país e a diáspora, e o vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba.
De acordo com a organização, a chegada dos demais convidados está confirmada para sábado, 27, no período da manhã. Os estadistas vêm a convite do Presidente da República, João Lourenço, para prestigiar o evento, a decorrer de 27 a 30 deste mês.
Segundo a coordenadora da comissão multisectorial, Carolina Cerqueira, estão reunidas as condições para se fazer novamente de Luanda a capital da paz em África e proporcionar um diálogo aberto, interactivo e inter-geracional que abra os caminhos da paz no continente.
Adiantou que a organização espera levar os participantes a reflectirem sobre os caminhos de paz, do desenvolvimento humano e sustentável, do progresso, da cooperação pacífica e profícua entre os estados e, sobretudo, da solidariedade entre os países africanos.
A Bienal de Luanda é um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
Inspira-se na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza que a cultura é o caminho mais seguro para que África possa aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.
O evento apresenta e propõe espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.
Considera a Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO para 2014-2021 que identifica a “construção de África para a edificação de sociedades inclusivas, pacíficas e resilientes”, bem como a Agenda 2063 da União Africana.
Olhando para o futuro, pretende “recriar a narrativa africana com vista a entusiasmar e dinamizar a população africana e de utilizar a sua energia construtiva para definir e implementar um programa viável para a unidade, a paz e o desenvolvimento no século 21.