Malanje- O secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS), Rui Malopa Miguel, reiterou hoje, sexta-feira, a intenção da organização implementar um Estado Federal em Angola, caso seja poder em 2027, com vista a travar as assimetrias regionais e proporcionar melhores condições de vida aos angolanos.
Intervindo no acto central alusivo ao 32º aniversário do Partido, que hoje se assinala, o político considerou ser ainda díspar a situação socio-económica dos municípios do país e apontou a institucionalização do federalismo como uma saída para conferir autonomia às circunscrições e elevação do nível de vida das pessoas.
Com isso, acrescentou, o PRS propõe-se, igualmente a trabalhar com vista a renovar a sociedade angolana e corrigir os males que atrasam o desenvolvimento de Angola.
“Pretendemos defender os anseios do povo angolano, promover a política de paz e democracia, onde todas as correntes políticas possam expressar-se sem discriminação”, frisou, defendendo, para tal, contínua abnegação dos militantes.
Entretanto, nestes 32 anos desde a fundação do partido, o dirigente partidário assinalou a conquista da coesão interna e a participação activa da organização na vida política nacional, ocupando, actualmente, o lugar de terceira maior organização política.
Por sua vez, o secretário nacional permanente da Juventude Unida de Renovação Social (JURS), Gaspar Fernandes, manifestou o contínuo apoio do braço juvenil ao partido e ao seu líder, na luta pela conquista do poder.
Na mesma senda, a secretária nacional da União das Mulheres de Renovação Social (UMRS), Fernanda Samuel, elogiou a postura do partido nos últimos 32 anos, opondo-se sempre contra as desigualdades sociais.
O acto central do dia dos renovadores decorreu sob o lema “PRS tem o país por renovar, a nação por construir e o povo para defender”.
O Partido de Renovação Social foi fundado a 18 de Novembro de 1990, em Luanda, e define-se como uma organização de centro-esquerda, com ideologia federalista e progressista, cujo primeiro presidente foi Eduardo Kuangana, substituído em 2017 pelo actual, Benedito Daniel.