Luanda - O secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades , Domingos Vieiras Lopes, destacou, nesta segunda-feira, em Luanda, o papel da diplomacia angolana na captação de investidores estrangeiros para alavancar a economia nacional.
Segundo o responsável, que falava à margem da visita guiada ao corpo diplomático acreditado em Angola à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo, a diplomacia económica desempenha um papel preponderante no contexto da reconstrução e desenvolvimento sócio- económico do país.
Por este facto, defende Domingos Vieiras Lopes que a consolidação da unidade e coesão nacional proporcionaria bases para o desenvolvimento e crescimento económico, o que colocaria Angola no roteiro prioritário para a promoção de negócios.
Relativamente à ZEE, adiantou ser um parque industrial de investimentos onde as empresas poderão operar e produzir bens para o consumo interno.
Domingos Vieira Lopes disse ainda que o governo angolano quer contar com a participação dos embaixadores acreditados na divulgação do potencial da ZEE à classe empresarial dos respectivos países, por formas a se captar investimentos que contribuam nos esforços do Executivo para a diversificação da economia e no melhoramento da qualidade de vida.
No final da visita, o diplomata palestiniano e representante dos embaixadores, Najah Abdul Rahman, mostrou -se satisfeito com o desenvolvimento económico e industrial de Angola, em especial da ZEE.
Dai se ter referido igualmente à possibilidade da exportação de produtos nacionais para o seu país, sendo este um aspecto que, no futuro, a cooperação entre os dois estados poderá definir.
Já o supervisor da empresa Kaheel Agricultora Angola, uma das várias unidades localizadas na ZEE e vocacionadas à montagem de tractores, Onesimo Pinguisa, frisou que, diariamente, são montados 10 máquinas, sendo que a meta anual é de três mil, que é suportada por uma mão de obra de 50 trabalhadores angolanos.
Outro exemplo de sucesso nesse pólo é da empresa Afrione, dedicada à montagem de telefones, que, segundo seu director comercial, Adilson Silva, possui uma meta de produção de três mil aparelhos anuais.
A visita dos membros do corpo diplomático à ZZE enquadra-se no espírito de promoção da diplomacia económica, a principal “bandeira “ da política externa do Executivo angolano.
A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo, criada em 2009, tem como missão a atracção de investimentos internos e externos, nacionais e estrangeiros, incentivar o desenvolvimento e a diversificação da economia do nosso país, por via do aumento da produção, crescimento das exportações e redução das importações.
Actualmente conta com a presença de 80 empresas.