Ondjiva - Dois mil e 437 processos crimes, dos três mil e 96 instruídos, foram arquivados no decurso do ano de 2022 pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) do Cunene, mais mil e 301 em relação ao período anterior.
De acordo com o chefe de departamento de Informação e análise do SIC no Cunene, inspector Beloune Carlos, os processos arquivados resultam da insuficiência de prova, expiração do prazo de instrução e de autoria desconhecida.
Em declaração esta quinta-feira à ANGOP, disse que, dentre os processos instruídos, 650 foram remetidos à Procuradoria-Geral da República e nove enviados a outras instâncias.
No período em análise, o órgão registou mil e 302 crimes de natureza diversa, menos 336 em relação ao período homólogo, que resultaram na detenção de 855 cidadãos da faixa etária entre 10 aos 89 anos, por suposto envolvimento nos delitos.
Dos crimes arrolados2, o destaque recai para os furtos, com 367 casos, ofensas à integridade física (211), contra a economia (113) e 101 roubos diversos.
Apontou o registo de 51 casos de agressão e abuso sexual, 48 de consumo, posse e tráfico de droga, 42 de violência doméstica e 36 de homicídios e 24 crimes com recurso à arma de fogo.
Beloune Carlos realçou a realização de 67 micro operações que resultaram na detenção de 298 indivíduos, dos quais 214 sob mandatos emitidos pela PGR e pelo Tribunal de Comarca do Cuanhama, assim como um do SIC Namibe.
Actualmente, o órgão controla cinco mil 29 processos em regime de instrução preparatória.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) é um órgão tutelado pelo Ministério do Interior, definido como polícia criminal e judiciário, com competências no domínio da investigação de crimes e com actuação em matéria de instrução processual. FI/LHE/SC