Luanda - A embaixadora da União Europeia em Angola, Jeannette Seppen, afirmou nesta quinta-feira ter solicitado um inquérito para apurar pormenores dos acontecimentos de Cafunfo, Lunda Norte, que causaram a morte a seis indivíduos.
A informação foi prestada pela diplomata no final de um encontro com o ministro angolano da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, do qual fizeram parte embaixadores de vários países europeus.
Jeannette Seppen disse ser muito cedo para se concluir se houve violação dos direitos humanos, mas que a União Europeia “vai continuar a falar com todos os envolvidos”.
As autoridades dão conta que na madrugada de 30 de Janeiro cerca de 300 indivíduos do auto-denominado "Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe" invadiram a esquadra policial de Cafunfo, município do Cuango, na província da Lunda Norte, munidos de armas de fogo, objectos contundentes e meios de arremesso.
A chefe da missão da União Europeia prometeu continuar a seguir o desenvolvimento da situação na zona mineira de Cafunfo, no quadro da parceira com Angola nos vários domínios, incluindo o dos direitos humanos.
Informou ter sido uma “conversa importante”, durante a qual exprimiu a preocupação com os direitos humanos.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos pontualizou que o encontro foi solicitado pela embaixadora da União Europeia.