Ondjiva – A representante da Associação da Mulher e Desporto (AMUD) na província do Cunene, Teresa Manuel, destacou, segunda-feira, em Ondjiva, a importância da ginástica na prevenção do cancro da mama.
Ao falar à margem de uma actividade denominada "Ginástica para todos", promovida pelo Comité Provincial dos Direitos Humanos, no âmbito da jornada alusiva ao ‘Outubro Rosa’, a responsável reconheceu que os exercícios físicos ajudam na prevenção de doenças oportunistas.
“Sabemos que o desporto é saúde e vida, estamos aqui para despertar as mulheres e os jovens a criar o hábito pela prática regular do desporto, bem como a fazer caminhadas uma a duas vezes por semana”, afirmou.
Teresa Manuel fez saber que muitas doenças invadem, às vezes, o organismo por falta de exercícios físicos e, no caso do cancro da mama, obesidade e outras, o recomendável é que as mulheres se envolvam para a saúde.
Já Vagne Ekwikwi, professor de ginástica aeróbica, disse que os exercícios, os jogos e as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento motor e cognitivo das pessoas.
Acrescentou que, para além de estimular um estilo de vida saudável, incluindo novos hábitos de alimentação, as actividades propostas pelos profissionais trazem benefícios para todas as idades.
Já a secretária do Comité Provincial dos Direitos Humanos do Cunene, Sara Tulikene, explicou que o objectivo é consciencializar as mulheres a cuidar da saúde por via de exercícios físicos e diagnóstico precoce do cancro da mama.
Lembrou que um dos direitos humanos é a saúde e a vida, pelo que irão continuar a promover a ginástica para todos, em parceria com AMUD, colectivo de ginastas do Cunene e o Conselho Provincial da Juventude.
O cancro da mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos, com sintomas como cansaço frequente, perda de peso, dor na região mamária, entre outros.
Na província do Cunene, durante o primeiro semestre deste ano, foram registados pelo Hospital Geral de Ondjiva 15 casos suspeitos de cancro da mama, mais dois em relação ao igual período anterior.