Lubango - A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) iniciou hoje, terça-feira, uma campanha de inspecção às farmácias do Lubango, a fim de aferir a competência dos farmacêuticos, em exercer a actividade.
A actividade surge em função de constantes denúncias de utentes, sobre uma alegada troca de fármacos nas receitas, durante a compra, segundo o coordenador provincial da ANIESA na Huíla, Rafael Calei.
O inspector manifestou que uma denúncia recente foi de um utente que na compra de um fármaco, com base numa prescrição médica, a farmacêutica disse que não tinha, mas indicou outro que supostamente seria compatível, mas que ao ingerílo o paciente passou mal.
Em declarações à ANGOP, Rafael Calei, afirmou que a situação é uma preocupação para a instituição, pois não é correcto que alguns profissionais de farmácias substituam os medicamentos sem o aval do médico do paciente.
Declarou que inicialmente a actividade inspectiva terá a duração de 15 dias e chegará até às farmácias de hospitais publicos e privados do município, estando, para tal, no terreno três brigadas constituídas por técnicos da ANIESA, Saúde e do Serviço de Investigação Criminal (SIC), para sfastar os profissionais que estão fora do alinhamento.
“Queremos aferir a competência dos técnicos, sua legalidade e procedimentos dos estabelecimentos. Temos recebido denúncias sobre a existência de técnicos de saúde a trabalhar em farmácias, sem capacitação para tal”, reafirmou.
Caso detectem um funcionário nessa condição, conforme a fonte, será detido e com o seu superior responsabilizado criminalmente.
O município do Lubango, com uma população estimada em um milhão 020 mil 558 habitantes, dispõe de 167 farmácias. EM/MS