Benguela – Duzentos e quarenta e um mil, 135 casos de malária, foram registados de Janeiro a Abril de 2022, na província de Benguela, mais 47 mil e 134, em relação ao igual período do ano anterior, informou hoje, segunda-feira, o chefe do departamento de saúde pública local, Faustino Vinte.
Em declarações à ANGOP, o responsável fez saber que no mesmo período foram registados 147 óbitos, menos 21, comparando a 2021, sendo os municípios de Benguela, Lobito, Catumbela e Caimbambo com maior número de casos.
"O aumento de malária neste período, deveu-se ao débil saneamento nas comunidades e por serem meses chuvosos, normalmente registarem-se a permanência de charcos, tidos como importantes fontes de mosquitos", salientou.
Adiantou que para contrapor a malária, as autoridades sanitárias tem feito trabalhos de fumigações, distribuição de mosquiteiro, bem como campanhas de sensibilização e aconselhamento nas comunidades.
"Em caso de sintomas de malária, melhor é procurar as unidades hospitalares mais próximas. As gestantes devem levar sempre os seus cartões para obterem mosquiteiros", alertou.
Faustino Vinte denunciou, no entanto, haver pessoas que usam os mosquiteiros para pescas, cercas de lavras, principalmente aqueles que estão impregnados, que devem proteger as pessoas da picada do mosquito.