Lubango - Doze pessoas morreram de raiva causada por mordedura de cães, num global de 27 casos registados na província da Huíla de Janeiro à presente data, soube a ANGOP, no Lubango.
No igual período de 2022 a província não registou óbitos provocados por raiva, mas este semestre, além das mortes há também um aumento de 25 casos, segundo o porta-voz do gabinete provincial de Saúde, Júlio Madaleno
De acordo com Júlio Madaleno, "a situação é preocupante" e urge a necessidade de criação de mecanismos de prevenção, partindo dos utentes de cães, a cuidarem devidamente os seus animais.
O cuidado, indicou, deve incidir fundamentalmente na vacinação e no provimento da alimentação em casa, para evitar que eles procurem comina rua onde estão sujeitos ao contágio mediante ataque de outros infectados.
Sublinhou que cada pessoal que tem um cão em casa deve ter ou criar a consciência sobre as consequências e a prevenção da raiva, por ser uma doença letal, causada por um vírus que infecta animais domésticos e selvagens e transmite-se às pessoas pelo contacto com a saliva infectada, através de mordidas ou arranhões.
Lembrou que os sintomas da Raiva nos seres humano são parecidos com os da gripe, incluindo fraqueza geral, desconforto, febre, dor de cabeça, inquietação, perturbação do sono, formigueiro e dor no local da lesão.
A medida que a doença avança, segundo o especialista, ocorrem alucinações, espasmos musculares involuntários e paralisia leve ou parcial, que pode levar à morte. BP/MS