Benguela – Treze mil e 671 casos de malária foram registados no primeiro trimestre deste ano, no município da Baía Farta, província de Benguela, mais 151 em relação a igual período de 2020, soube, esta terça-feira, a ANGOP.
Segundo o chefe da secção local de Saúde Pública e Controlo de Endemias, João Kapingala, estes casos resultaram em 673 internamentos e quatro óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0, 02 por cento.
No âmbito da prevenção, disse, foram eliminados 222 focos de reprodução de mosquitos e realizadas 40 sessões de fumigação intra-domiciliar em casas onde havia registo de casos recorrentes de malária.
O responsável disse ainda que as autoridades sanitárias realizaram 526 palestras com a participação de nove mil 302 pessoas.
“ Entre vários temas, abordou-se o controlo domiciliar do vector, controlo águas paradas, uso correcto de mosquiteiros, uso de repelentes e a necessidade de se recorrer às unidades sanitárias em caso de febres, para um diagnóstico precoce e tratamento conveniente”, enfatizou.
No mesmo período, acrescentou João Kapingala, foram adquiridos mil e 402 mosquiteiros, que estão a ser distribuídos a mulheres grávidas na sua primeira consulta.
O município da Baía Farta está localizado a 25 quilómetros a Sudoeste da cidade de Benguela, tem uma população estimada em mais de 125 mil habitantes e ocupa uma extensão de 6.744 quilómetros quadrados. Está dividido por três comunas, nomeadamente Dombe Grande, Equimina e Kalohanga.