Cabinda – O Centro de Hemodiálise de Cabinda é tido hoje como um dos maiores ganhos da população de Cabinda, sobretudo para doentes que, por longos anos, procuraram os serviços em outros pontos do país e em cidades vizinhas.
A infra-estrutura, que entrou em funcionamento em Maio de 2021, é a primeira do género na província, com capacidade para atender 246 pacientes e está equipada com 42 máquinas.
Em declarações hoje, terça-feira, à ANGOP, o administrador do Centro de Hemodiálise, Mário Manuel Jorge, destacou a importância da unidade sanitária para os cidadãos que sofrem da doença renal e que recorriam à capital do país ou em centros e postos de saúde nas vizinhas Repúblicas do Congo e República Democrática do Congo.
O Centro assiste, actualmente, 37 doentes e conta com uma ambulância, um laboratório, serviços de esterilização, 5 salas de diálises, uma sala de procedimentos, uma sala de electro medicina para a manutenção e reposição de máquinas, reduzindo assim a introdução de tratamentos e áreas para tratamento de resíduos hospitalares.
Desde Maio de 2021, doentes que sofrem de insuficiência renal deixaram de ser transferidos para a capital do país ou para os dois Congos.
Com a inauguração, nos próximos dias, do novo Hospital Geral de Cabinda (HGC), a provincia vai contar com mais um serviço de hemodiálise a funcionar naquela que será a maior unidade sanitária da região.
O país passa a contar com 15 unidades de hemodiálises localizados nas províncias de Luanda, Bié, Moxico, Huambo, Huila, Benguela e Cabinda.
