Dundo – As autoridades sanitárias na Lunda Norte e o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR, estão a trabalhar no sentido de criarem condições logísticas para uma campanha de vacinação contra a Covid-19 no campo de refugiados do Lóvua.
A informação foi avançada sexta-feira pela oficial de protecção do ACNUR na Lunda Norte, Stephany Armas, durante a Conferencia Nacional sobre a situação dos refugiados em Angola, enaltecendo o programa de inclusão do Estado angolano no processo de vacinação contra a Covid-19.
Fez saber que, actualmente, o assentamento do Lóvua controla 6.728 refugiados, um total de 1.661 famílias, todos da República Democrática do Congo (RDC), sendo que 1.606 estão inseridas no sistema normal de ensino.
O ACNUR tem na sua base de dados o controlo de 9.622 refugiados dos quais 6.728 estão no assentamento do Lóvua e 2.894 espalhados em várias comunidades do município de Chitato.
Campanha de vacinação na Lunda Norte
Decorre, actualmente, a segunda fase da campanha de vacinação contra a Covid-19 nos municípios de Chitato e Cuango, onde está prevista a administração de mais de 11 mil doses da Astrazeneca.
Trata-se da segunda dose que vai, igualmente, abranger os municípios de Lucapa e Cambulo, beneficiando os idosos, profissionais de saúde, professores, agentes dos órgãos de defesa e segurança, entre outros que pertencem aos grupos vulneráveis.
A província da Lunda Norte tem o registo de 237 casos positivos, dos quais quatro óbitos, 232 recuperados e um activo. O primeiro caso nesta região, foi registado em 2020 no município do Cuango.