Huambo – Sete mil e 414 cidadãos, com realce para bancários, taxistas e moto-taxistas, receberam, nos últimos sete dias, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, na província do Huambo, soube a ANGOP, esta segunda-feira.
Segundo o director do Gabinete local da Saúde, Lucas António Nhamba, em conferência de imprensa, esta cifra resulta da grande adesão da população em geral à vacinação, no âmbito da campanha massiva de prevenção a esta pandemia, iniciada a 26 de Março na província do Huambo.
Referiu que, nesta terceira fase, a província do Huambo recebeu sete mil doses, depois de ter recebido 29 mil e 500 doses da primeira e segunda fases, respectivamente, que serviram para imunizar mais de 31 mil cidadãos de grupos de risco.
Nesta conformidade, Lucas António Nhamba disse que mais de 31 mil cidadãos do grupo prioritário, entre idosos com mais de 65 anos de idade, profissionais da saúde, professores do ensino primário e efectivos dos órgãos de defesa, segurança e ordem interna, já tomaram a segunda dose da vacina da Astrazeneca.
O responsável disse que a Comissão Multi-sectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 no Huambo prevê interromper a campanha de vacinação, devido ao número reduzido de doses disponibilizadas para esta terceira fase, com objectivo de retornar dentro de 15 dias.
Disse que a província aguarda pela recepção de mais doses de vacina, para uma maior cobertura em toda extensão da província do Huambo, habitada por dois milhões, 519 mil e 309 habitantes.
Até ao momento, o quadro epidemiológico desta província, no Planalto Central de Angola, reporta mil e 573 infecções, com mil e 88 recuperados, 65 óbitos e 420 em tratamento institucional e domiciliar.
Entre os municípios mais infectados destaca-se o do Huambo, com 333 doentes de Covid-19, Londuimbali (43), Ecunha (23), Caála (15) e Bailundo (06), com maior incidência para pessoas dos 10 aos 60 anos de idade.
Face à situação, o responsável reiterou o apelo sobre a necessidade do cumprimento rigoroso das medidas de biossegurança, começando pela higienização das mãos, distanciamento físico e social, além se evitar as aglomerações, principalmente em óbitos e funerais.