Huambo – A médica endocrinologista Cecília Nduli Savikeia aconselhou, esta quinta-feira, no Huambo, os diabéticos a reforçarem as medidas de prevenção e de biossegurança contra a Covid-19, por fazerem parte do leque de grupos de risco.
Ao abordar o tema “A diabetes na era do coronavírus, seus factores de riscos”, no âmbito de uma palestra promovida pelo Instituto Superior Politécnico a Universidade José Eduardo dos Santos, disse que o reforço das medidas de biossegurança e o exame de glicemia devem ser tidos em conta permanentemente, sobretudo, nesta fase.
De acordo com a especialista, para este doentes é importante que se cumpram, a rigor, toda medicação, além de terem uma dieta alimentar saudável, evitando o consumo de bebidas alcoólicas.
Cecília Nduli Savikeia referiu que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seis por cento da população angolana é diabética, correspondendo a um milhão e 500 de casos em cada ano.
Sem apresentar dados específicos sobre a realidade da província do Huambo, a especialista apelou à população no sentido de efectuar, de forma constante, os exames de glicemia, para evitar mortes precoces, sobretudo, nesta fase de pandemia.
Conforme a médica, o doente diabético deve cumprir rigorosamente com o tratamento diário e realizar consultas de rotinas, por ser um dos grupos mais propensos a contrair a gripe pelo novo coronavírus (covid-19).
Disse que, nos últimos dias, os casos de diabete estão a ser mais diagnosticados em cidadãos com idades entre os 25 aos 35 anos, como resultado do excesso de peso, do consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, alimentação precária, stress e factores hereditário.
O Dia Mundial de Combate a Diabete foi assinalado a 14 de Novembro. A efeméride é definida pela Federação Internacional contras as Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
A data é comemorada, anualmente, com objectivo de se aumentar formas de prevenção da doença, pesquisar novas formas tratamento e do aumento dos casos.