Luanda – A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, reafirmou, esta quinta-feira, a aposta do Executivo na vacinação da comunidades tradicionais e minoritárias.
As autoridades sanitárias preveem vacinar 54 por cento da população, um total de 16.823.284 indivíduos maiores de 18 anos.
Segundo a ministra, que falava na sessão de abertura da Conferência Internacional sobre as Comunidades Minoritárias em Angola, o programa de vacinação tem, também, como alvo as comunidades tradicionais e minoritárias, as mais vulneráveis, tendo como referência a sua situação de nómadas e de grande mobilidade interna e particularmente nas zonas periféricas fronteiriças.
Na óptica de Carolina Cerqueira, a promoção e protecção dos direitos dos membros das minorias étnicas, religiosas e linguísticas contribui para a estabilidade política e social dos estados.
Carolina Cerqueira adiantou que a crise sanitária desencadeada pela Covid-19 está a afectar profundamente as famílias, as empresas e particularmente as populações mais vulneráveis, nas quais se incluem as comunidades minoritárias.
“Em Angola as comunidades minoritárias, do ponto de vista constitucional e jurídico, dispõem de garantias a base da Lei”, reforçou a ministra.
Em Angola, o processo de vacinação começou a 2 de Março, com a chegada das primeiras 624 mil vacinas da AstraZeneca, financiadas pela Iniciativa Covax.
O Plano Nacional de Vacinação definido pelo Executivo angolano é desenvolvido em duas etapas, com a utilização de 12.8 milhões de doses de vacinas.
Na primeira etapa, 20 por cento da população será vacinada.
Na segunda etapa, pretende-se vacinar mediante campanhas massivas de pessoas da faixa etária entre os 16 e 39 anos (10.4 milhões de habitantes), correspondendo a 32% da população.