Luena – A direcção do complexo escolar “Camarada Tchifutchi”, a maior da província do Moxico, impediu os professores e alunos sem cartão ou certificação de vacina contra Covid-19 de ter acesso ao recinto escolar, em cumprimento ao Decreto Presidencial n.º 241/21.
O Decreto Presidencial n.º 241/21 actualiza as medidas de prevenção e controlo da Covid-19 durante a vigência da Situação de Calamidade Pública, impondo, por exemplo, a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacina para o acesso em locais públicos.
O referido Decreto Presidencial que entrou em vigor a 1 de Novembro postula, como alternativa, que os cidadãos podem apresentar, além do cartão ou certificado de vacina, um teste negativo, válido apenas por uma semana.
A ANGOP constatou, durante uma ronda para observar o cumprimento das medidas, o impedimento de pelo menos cinco professores e 20 alunos que se fizeram presentes no complexo escolar “Camarada Tchifuchi”.
A subdirectora administrativa, Justina Manuel, disse que a dispensa desses professores e alunos deveu-se ao cumprimento rigoroso do Decreto Presidencial, tendente a evitar a propagação da Covid-19, incentivando os docentes e discentes a tomar a vacina.
Com capacidade para albergar cinco mil 735 alunos, em três períodos, esse complexo escolar matriculou mil 510 alunos que serão assegurados por 236 professores.
Já na Administração Municipal do Moxico, o chefe dos Recursos Humanos, Marcos Sondoi, lamentou que a maior parte dos utentes não se tenha apresentado com o cartão, certificados ou testes de Covid -19 negativos.
“Hoje o dia serviu para sensibilizar os utentes para que possam trazer o documento (cartão ou certificado de vacina)”, disse.
Já no Hospital municipal do Moxico o cenário ficou caracterizado com a presença dos funcionários que exibiram o certificado de vacina, enquanto os utentes tomavam a vacina no posto montado ali, ainda hoje.