Ndalatando - O Programa Alargados de Vacinação (PAV) na província do Cuanza Norte regista uma ruptura de stock para fazer face aos programas de imunização de mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos.
A província regista escassez de vacinas para imunização contra o tétano, sarampo, difteria, bem como a pentavalente para a protecção contra as hepatites A e B, rotavírus, pneumovírus, entre outras doenças.
Em decalarações à ANGOP a proposito do Dia Mundial da Imunização, a directora do Gabinete Provincial da Saúde no Cuanza Norte, Filomena Wilson, esclareceu que a ruptura acontece em função do cumprimento da implementação dos programas de vacinação, nas unidades sanitárias em todos os municípios.
“Neste momento não estamos bem em termos de stock, porque todas as vacinas que colocamos aos municípios já foram utilizadas", justificou.
A médica pediu aos pacientes calma, garantindo que a situação será resolvida brevemente, pois as autoridades sanitárias locais já solicitaram reforço ao Ministério da Saúde.
Filomena Wilson esclareceu que a vacinação de rotina visa evitar a propagação de doenças como o tétano, sarampo, as hepatites, entre outras, nas comunidades.
Esclareceu que esta acção deve ser contínua para que os petizes cresçam saudáveis.
"Imunização é a aquisição de protecção imunológica contra uma doença infecciosa, podendo ser activa ou adquirida", explicou, acrescenatndo que existem dois tipos de imunidades -activa e passiva.
A imunização activa, continuou, ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo entra em contacto com uma substância estranha ao organismo e responde produzindo anticorpos e linfócitos T.
De acordo com a médica, este tipo de imunidade normalmente dura vários anos ou até o fim da vida e pode ser adquirida contraindo uma doença infecciosa ou tomando uma vacina.
A passiva, disse Filomena Wilson, consiste na transferência de anticorpos produzidos por um animal ou outra pessoa. Produz uma protecção rápida e eficiente, porém, temporária, durando poucas semanas ou meses, em média.