Sumbe – O elevado número de pacientes nos hospitais torna impossível um atendimento humanizado, devido à reduzida quantidade de profissionais de saúde, afirmou nesta quarta, no município do Sumbe, o representante local da Saúde Pública.
O Hospital Geral 17 de Setembro no Sumbe, por exemplo, possui seis médicos e 160 enfermeiros para assistir centenas de pacientes por dia, o que torna difícil um atendimento profícuo e mais humano.
Para suprir essa carência, segundo o representante da Saúde Pública e Controlo de Endemias no Cuanza Sul, Félix Espelhado, são necessários mais 56 médicos e 258 enfermeiros.
O técnico avançou estes dados quando dissertava sobre “A humanização dos serviços hospitalares no Cuanza Sul”, na 2ª edição do projecto “Mesa Redonda Juvenil”, que aborda problemas que afligem esta franja.
Nesta perspectiva, sublinha a necessidade de se continuar a investir no resgate de valores morais, bem como denunciar práticas que violem os princípios éticos e deontológicos dos profissionais da saúde.
Por sua vez, o director em exercício do Gabinete Provincial da Juventude e Desportos, promotor do evento, Bruno Republicano, apelou os jovens a contribuírem na resolução dos problemas sociais com ideias e sugestões que visam elevar a província ao desenvolvimento sustentável.
Já para o secretário executivo do conselho provincial da Juventude, Marques Savento, o encontro visa essencialmente promover maior dinamismo entre os jovens em poderem encontrar possíveis soluções para os problemas que os aflige.
Neste acto, que teve a duração de um dia, foram abordados temas como “A humanização de serviços hospitalares na província”, “Saneamento básico nos hospitais da província, concretamente no Sumbe” e “O atendimento em tempo de Covid 19”.