Ondjiva- Oitenta mil 670 casos de malária foram diagnosticados durante o ano de 2022, em diferentes unidades hospitalares da província do Cunene, dos quais 163 terminaram em óbitos.
Comparativamente ao período de 2021, houve o aumento de 21 mil 902 casos e diminuição de 37 óbitos, segundo fez saber esta quarta-feira o supervisor do programa de combate à malária no Cunene, André Domingos.
Por área administrativa o município de Ombadja liderou o índice de morbi- mortalidade da malária com 24 mil e 708 casos e 62 óbitos, seguido do Cuvelai com 20 mil 920 casos e 19 óbitos, Cuanhama, 19 mil 630 casos e 56 óbitos.
A Cahama notificou 10 mil e 429 casos da doença e 19 óbitos, Namacunde com três mil e 930 casos e quatro óbitos e Curoca com mil 53 casos e dois óbitos respectivamente.
André Domingos fez saber que no período em causa foram distribuídos de forma gratuita 74 mil 938 mosquiteiros tratados com insecticida, dos quais sete mil 812 idosos, seis mil 776 grávidas e seis mil 165 crianças menores de cinco anos.
O supervisor realçou a necessidade de reflectir sobre o excesso de casos de malária na região, realçando que a prevenção constitui a maior aposta de combate à doença.
Apelou a população primar pela eliminação de focos de multiplicação de mosquitos, como os charco, lixo, fazer o uso correcto do mosquiteiro, que visa travar a propagação da malária nas comunidades.
Disse que o gabinete e parceiros estão a reforçar as intervenções definidas no plano estratégico nacional de prevenção e controlo da malária, como a distribuição de mosquiteiros, diagnóstico e o tratamento precoce dos casos, monitoria, avaliação e vigilância epidemiológica.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo Plasmodium, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, também conhecido como “mosquito prego”. FI/LHE/VIC