Menongue - A responsável do Programa de Combate à Malária no Cundo Cubango, Juliana Kanjuluca, mostrou-se hoje, segunda-feira, preocupada com a falta de redes mosquiteiras, o que está a afectar negativamente o programa de combate da malária na região.
Em declarações à imprensa, a responsável considerou as redes mosquiteiras, tratadas com insecticidas de longa duração, as primeira e mais importante defesa na luta contra a malária, principalmente nas zonas rurais.
Referiu que a falta desses meios está a fazer subir os casos dessa doença e concomitantemente as mortes nos nove municípios que compõem a província.
Lembrou que de Janeiro a presente data há um registo de 117 mil e 156 casos de malária, que resultaram em 160 óbitos, contra os 89 mil 677, com 130 óbitos registados no ano de 2021.
Disse ser necessário repor o stock de mosquiteiros na província que se faz sentir desde Janeiro deste ano, para serem distribuídas principalmente para as grávidas e crianças residentes em zonas com maior índice de casos de malária.
Confirmou que o programa anti-larval enfrenta também dificuldades com a falta de alguns especialistas, que deveriam cobrir todos os municípios desta província.
Juliana Kanjuluca realçou que os serviços de saúde reforçaram a educação comunitária e outras medidas preventivas, como evitar águas estagnadas nos quintais, saneamento básico, uso de inseticidas em residências e outras.