Ondjiva - As dificuldades ligadas à assistência hospitalar às populações da província do Cunene, terão resposta imediata com a conclusão das obras de construção do novo Hospital Geral de Ondjiva.
A nova unidade vai substituir o antigo Hospital Geral, afectado, em Outubro de 2020, por um incêndio que danificou completamente a área de cirurgia e o posto de armazenamento de oxigénio.
Os serviços do Hospital Geral de Ondjiva foram transferidos, por consequência do incêndio, para o Hospital Municipal do Cuanhama, no bairro do Ekuma.
A garantia foi dada hoje, quinta-feira, pelo governador em exercício da província do Cunene, Apolo Ndinoulenga, após a visita de constatação do funcionamento do centro de saúde de Onahumba e o Hospital de Ekuma.
O governador em exercício disse que a visita visou radiografar as unidades sanitárias, para o levantamento das dificuldades das unidades sanitárias, de modo a organizar o plano de intervenções para melhoramento das mesmas.
"O centro de saúde de Onahumba, para além de pequeno, não apresenta bom estado de conservação da infra-estrutura, necessitando de uma intervenção de reabilitação para conferir melhor atendimento", salientou.
Disse que o projecto de realibitação, da referida unidade sanitária, poderá ser encaixado no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), tão logo houver disponibilidades financeiras.
Já o Hospital de Ekuma, unidade onde funciona provisoriamente o Hospital Geral de Ondjiva, disse que a mesma enfrenta problemas de espaço para o atendimento e de internamento, bem como a falta de especialistas, oxigénio, entre outros.
Estas dificuldades que se registam nas unidades sanitárias, situadas na cidade de Ondjiva, terão resposta imediata com a conclusão do futuro hospital .
Quanto ao aproveitamento da instalação do antigo hospital queimado, referiu que actualmente está prestar serviços na ala não afectada pelo incêndio, enquanto aguarda os trabalhos de recuperação.
Novo Hospital Geral em construção
A construção do novo Hospital Geral de Ondjiva, orçado em 52 milhões de euros, tem o seu termino previsto para Junho do presente ano e está a ser erguido numa área da Antiga Feira, no bairro de Naipalala.
A nova unidade terá capacidade de 220 camas e vai prestar serviços de pediatria, obstetrícia, endoscopia, biologia, oftalmologia, estomatologia, urgência, pequenas cirurgias, raio X, TAC, hemodiálise, psiquiatria.
O hospital, com 26 blocos, terá quatro unidades de internamento, igual número de blocos operatórios, unidade de hemodiálises com 12 cadeiras, banco de sangue, internamento psiquiátrico e oito residências para médicos.FI/LHE/ASS