Lubango - Mil e 369 pessoas morreram de malária em 2020, na província da Huíla, de um total de 298 mil e 385 casos notificados nas unidades sanitárias locais.
Os dados indicam o aumento de 469 óbitos e 14 mil e 100 casos da doença, que continua a ser a principal causa de morbi-mortalidade na província.
A informação vem expressa num relatório do sector distribuído, hoje, terça-feira, à Angop.
As mortes ocorreram maioritariamente nos municípios de Caconda (200), Caluquembe (200), Matala (180) e Lubango (160)
Dentro do cumprimento do plano nacional de resposta, em 2020, segundo a fonte, foram implementados serviços anti-larvares nos 14 municípios, assim como criados sete bancos de sangue no Lubango, Caconda, Caluquembe, Cacula, Quilengues, Jamba e Cuvango, para responder as necessidades de transfusão.
Durante este período, surgiram oito novas unidades sanitárias nos municípios do Lubango, Humpata e Matala.
Para este ano, a Huíla terá seis hospitais municipais reabilitados e apetrechados, em Chicomba, Gambos, Quipungo, Jamba, Cacula e Chipindo.
A Huíla possui 284 unidades, com destaque para um Hospital Central, cinco hospitais provinciais, cinco municipais, 76 centros de saúde e 189 postos de saúde.
Tem 14 municípios e uma população estimada em três milhões, 90 mil e 46 habitantes.