Ndalatando – Duzentas e 23 crianças e seis mulheres grávidas faleceram, em 2022, no Hospital Materno Infantil do Cuanza Norte, por má formação congenita, eclâmpsia, hemorragias e procura tardia dos serviços.
Constam, também, entre as principais causas de morte de menores a malária, febre tifóide e doenças respiratórias agudas.
Do número de óbitos de menores, dez são de recém- nascidos e 176 crianças internados na área de pediatria.
Em entrevista à Angop hoje, quinta-feira, o responsável indicou o aumento de um óbito e decréscimo de 565 internamentos em relação a 2021.Em 2022, o total de pacientes internados foi de 7.651.
Indicou a realização de 2.912 partos durante o ano transacto, 484 dos quais submetidos a cesariana, com saldo de 178 nados mortos.
Ainda no âmbito da assistência materno-infantil, foram realizadas 1.534 transfusões de sangue e 242 cirurgias em situações de complicação de parto, febre tifóide e outras patologias.
Em relação ao programa de combate ao VIH-Sida, foram testadas mil 289 mulheres, com saldo de 26 casos positivos, das quais sete foram acompanhadas e submetidas ao corte da transmissão vertical, para evitar o contágio de mãe para o bebé.
Inaugurado em 2012, o hospital materno-infantil do Cuanza Norte, situado na cidade de Ndalatando (capital da província) dispõe de uma capacidade de internamento de 153 camas, com actividade assegurada por 14 médicos, entre os quais seis expatriados de nacionalidade cubana.
A unidade está vocacionada ao atendimento médico de mulheres e crianças, com a oferta dos serviços pré-natal, ginecologia, obstetrícia, puericultura, pediatria e vacinação.
Entre as principais dificuldades que a instituição enferma consta a exiguidade de profissionais médicos de especialidade e a existência de uma única ambulância que dificultado a evacuação de pacientes para unidades de referência em Luanda