Caxito – O hospital regional do Bula Atumba, na província do Bengo, com capacidade para 200 camas, será inaugurado a 11 de Novembro, anunciou hoje, quinta-feira, a governadora provincial, Maria Antónia Nelumba.
Em declarações à imprensa no final da visita a unidade sanitária, informou que tudo está acautelado para que funcione como um hospital regional e dê vazão aos casos especiais que surgirem na região.
Considerou a infra-estrutura de grande valia para a comunidade daquela região, pois vai atender os municípios do Bula Atumba, Nambuangongo e Dembos, assim como a vizinha província do Cuanza Norte.
O hospital vai contar com os serviços de maternidade, radiologia, salas de Imagiologia, Urgências, Odontologia, Estomatologia, Bloco Operatório, Morgue, entre outros.
A primeira pedra de construção foi lançada em 2012, no âmbito do Programa de Investimento do Público (PIP).
Inicialmente programada para ser erguida em 14 meses, as obras conheceram uma paralisação em 2014, por falta de recursos.
Em 2021, a obra foi enquadrada no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), com um valor de 1.922.619.500,00 de Kwanzas, e teve a duração de cinco meses.
O projecto compreendeu a construção de dois blocos e duas residências para os médicos (de tipologia T2).
Postos médicos
No município do Bula Atumba, a governadora provincial visitou igualmente as obras dos postos de saúde das localidades de Kimuenga e Gombe do Bula, inseridas no PIIM, que se encontram paralisadas.
As duas obras apresentam uma execução física e financeira na ordem dos 65 por cento.
A governante falou do incumprimento dos prazos de conclusão das obras, e explicou que o assunto está sob responsabilidade das finanças e da direcção de investimentos públicos, para que, até Março de 2023, sejam concluídas e entregues.
O município do Bula Atumba tem uma rede sanitária composta por um centro de saúde e postos médicos.
Com uma superfície de 3.604 quilómetros quadrados, o município dista a 184 quilómetros da cidade de Caxito (sede provincial) e possui uma população estimada em 16 mil e 47 habitantes que se dedica maioritariamente à agricultura de subsistência e à caça.