Lobito - Cento e oitenta e oito mil e 133 cidadãos foram diagnosticados com malária, em 2023, no município do Lobito, província de Benguela, menos 18 mil e 142 casos em relação ao ano anterior, soube esta quinta-feira a ANGOP.
Dados fornecidos pela directora Municipal da Saúde, Fernanda José, indicam que em 2023 houve 99 óbitos provocados pela doença, contra os 148 registados em 2022.
Em relação à Tuberculose, a responsável disse que foram registados dois mil e 133 casos, com o registo de 204 pacientes recaídos, 821 curados, houve 58 casos considerados pelas autoridades sanitárias de fracasso, 122 co-infectados e 30 óbitos.
Já os dados de 2022 apontam para dois mil e 151 casos testados, 303 recaídos, 701 curados, 56 fracassados, 122 co-infectados e 104 óbitos, segundo a directora.
Sobre o HIV, Fernanda José informou que foram testados 48 mil e 662 pessoas no Lobito, das quais 862 com resultado positivo, 874 em tratamento e catorze óbitos.
"Em 2022, o registo foi de 46 mil e 372 testes, sendo 993 deles positivos, 970 estão em tratamento e 20 óbitos", disse.
Relativamente a esta endemia, a directora realçou que, no ano passado, foram testadas seis mil e 24 crianças, das quais 56 resultaram positivas, 48 estão em tratamento e 117 estão livres da doença, através do corte vertical.
Quanto a mulheres grávidas, disse que foram testadas 19 mil e 650, sendo 176 positivas e igual número em tratamento.
Houve também uma campanha generalizada de vacinação da Covid-19, que iniciou no dia 15 de Janeiro, culminando com oito mil e 508 testes realizados, segundo a médica.
"Dentre estes, sete mil e 899 foram negativos, 440 positivos, 398 recuperados e 42 no activo", explicou.
Questionada sobre o desempenho dos técnicos, disse estar acima dos 80 por cento, na medida que se engajaram o suficiente para evitar constrangimentos durante as actividades.
"Em termos de medicamentos, temos sido apoiados trimestralmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que abastece directamente as nossas unidades sanitárias com anti-palúdicos, fármacos para a Tuberculose, HIV e outras doenças", informou a directora.
Além disso, o Gabinete Provincial da Saúde, bem como a Administração Municipal do Lobito, dentro das suas capacidades, também têm apoiado naquilo que for necessário, segundo garantiu Fernanda José. TC/CRB