Saurimo - Trezentas e sessenta e cinco salas de aula vão ser concluídas em 2021, na província da Lunda Sul, com o fito de reduzir o número de crianças fora do sistema de ensino, a superlotação, assim como dar melhor comodidade aos alunos que estudam em recintos provisórios.
A informação foi avançada hoje, segunda-feira, pelo governador provincial da Lunda Sul, Daniel Neto, durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano, assegurando que as salas de aula vão absorver 16 mil e 425 alunos, no âmbito dos programas Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), de Investimentos Públicos (PIP) e Eurobonds.
Daniel Neto lembrou que, este ano, a província ganhou 53 salas de aula, de um total de sete escolas, sendo cinco no município de Saurimo, uma no Dala e igual número no Muconda, permitindo a inserção de dois mil e 385 novos alunos.
No presente ano lectivo foram matriculados 272 mil e 787 alunos nos diferentes subsistemas de ensino, garantidos por quatro mil e 483 professores, com uma oferta de 1706 salas de aula, das quais 421 provisórias.
Saúde
Daniel Neto disse que o sector da Saúde regista sinais visíveis de melhoria, facto que deve ser acompanhado com acções que visam a humanização dos serviços prestados.
Defendeu a necessidade de se continuar a prestar atenção especial aos cuidados primários de saúde, melhorando a organização e gestão do programa de municipalização dos serviços, bem como capacitar os profissionais, para corresponder às expectativas.
Explicou que, para 2021, prevê-se a conclusão das obras de construção do bloco operatório e a ala de RX no município de Dala, bem como a enfermaria de 70 camas no Cacolo, igualmente a ampliação do hospital municipal do Muconda, que passa de oito para 30 leitos.
A província conta actualmente com uma unidade sanitária em todas as sedes municipais, comunais e nas principais aldeias e povoações, sendo nove hospitais, 16 centros médicos, dois centros maternos infantis e 77 postos de saúde, com um total de 601 camas, assegurados por 874 enfermeiros, 138 técnicos de diagnóstico terapêutica e 80 médicos entre angolanos e expatriados.