Ondjiva – Cento e 68 crianças de mães seropositivas nasceram livre do VIH/Sida, nas maternidades da província do Cunene, menos 57 menores em relação ao igual período anterior.
As crianças nasceram livres da doença, depois das gestantes terem beneficiado do corte de transmissão vertical do vírus VIH de mãe para filho, no âmbito da campanha “Nascer livre para brilhar”.
Em declarações, quinta-feira, à Angop, o chefe da Vigilância Epidemiológico, Monitoria e Avaliação do Gabinete da Saúde no Cunene, Octávio Chihepo, explicou que as crianças, até atingirem 18 meses, recebem assistência médica para certificar o estado serológico.
Aconselhou as gestantes a nível dos municípios a procurarem os serviços do programa do corte de transmissão vertical do vírus VIH, para serem acompanhadas durante o parto, evitando o risco do bebe nascer com a doença.
Octávio Chihepo fez saber que a maior preocupação prende-se com a irregularidade na chegada dos antirretrovirais na província.
Este ano foram registados, no Cunene, 846 casos positivos de VIH/SIDA, contra mil e 154 de 2019, resultante dos 26 mil 462 testes realizados.
Do número de pessoas testadas, 12 mil e 303 são gestantes, com 247 casos positivos, das quais 207 inseridas no Programa de Prevenção de Transmissão Vertical (PTV).
A província do Cunene tem uma taxa de incidência e de prevalência do VIH/SIDA fixada em 6.1 por cento de novas transmissões, considerada a maior taxa de sero prevalência do país.