Malanje- Duzentas e 60 pessoas, entre crianças, adultos e mulheres grávidas, morreram vítimas de malária na província de Malanje, durante o primeiro trimestre deste ano, mais 139 óbitos comparativamente ao igual período do ano transacto.
A informação foi dada hoje, segunda-feira, pelo Supervisor do Programa de Luta contra a Malária, Hienor Pedro Canda, tendo realçado que durante o período em referência foram registados 177 mil 505 casos positivos da doença, contra os 164 mil 705 do ano 2021.
O responsável fez saber que os números colectados nas unidades sanitárias públicas e em estabelecimentos privados indicam a morte de 201 crianças, cinco mulheres grávidas e 53 adultos.
Nos municípios de Cacuso, Cangandala, Quela e Mucari foram diagnosticados por Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) 3 mil 366 casos positivos de malária em crianças menores de três anos.
O Supervisor admitiu haver roturas de testes rápidos da doença em alguns centros e postos de saúde, facto que faz com que os pacientes acorram aos hospitais de referência para diagnóstico e tratamento.
Para reduzir a cadeia de transmissão da doença em Malanje, o governo angolano, com apoio do governo norte-americano através da USAID, desenvolve dois projectos de entrega de mosquiteiros impregnados com insecticidas.
Este ano, as comemorações do Dia Mundial de Combate à Malaria decorrem sob o lema “Avançar com equidade, reforçar a resiliência, acabar com a malária”.
A data, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, tem a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efectivo da malária, doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium.