Malanje- Quinhentas e 21 mortes por malária foram registadas na província de Malanje, de Janeiro a presente data, num universo de 305 mil e 828 casos reportados pelas unidades sanitárias públicas da região.
Comparativamente ao período homólogo de 2021, houve um aumento de 129 mortes e redução de 86 mil e 997 casos, informou hoje, o supervisor provincial do Programa de Luta Contra a Malária, Heinor Canda.
Apontou a chegada tardia dos pacientes às unidades sanitárias como a principal causa da morte, sendo os municípios de Malanje, Mucari, Cahombo, Cacuso e Massango os de maior prevalência da doença.
Em face o aumento de casos de morte na província, o responsável disse que as autoridades sanitárias, juntamente com a USAID e outros parceiros, têm reforçado as acções de prevenção, gestão e tratamento da doença nas unidades sanitárias e nas comunidades.
Destacou ainda a distribuição massiva de mosquiteiros tratados com insecticida de longa duração, para reduzir o impacto da endemia.
Por outro lado, disse que o Gabinete Provincial da Saúde está a envidar esforços para inserir os dados da malária das unidades privadas nos seus relatórios, para se ter melhor controlo da evolução da doença e, a partir daí, traçar um plano de resposta adequado.
A Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito anopheles infectada por plasmodium, cuja prevenção passa pelo uso de mosquiteiros e repelentes, bem como combate as larvas dos mosquitos e outras práticas de saneamento básico.
Os sintomas mais comuns são o calafrio, febre, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e em alguns casos o delírio.