Luena – Duzentas e 63 pessoas morreram de malária, na província do Moxico, de Janeiro a Setembro do corrente ano, num universo de 190 mil casos diagnosticados, registando-se um aumento de 10 óbitos em comparação com igual período de 2020.
O aumento dos casos, para 26 mil, e, por conseguinte, das mortes, associa-se à ignorância das medidas de prevenção contra a endemia, como o uso de mosquiteiros por parte da população, além do débil saneamento básico e o recurso tardio aos hospitais.
No decurso desse ano, o Governo local apresentou um Plano Operacional de Combate ao surto da malária nas comunidades, para se diminuir a morbi-mortalidade por malária, que, segundo dados oficiais, mata mais mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos.
O referido Plano Operacional, visava, entre outros, a capacitação e formação de recursos humanos em actividades de luta antivectorial integrada, definição de logística necessária a nível dos municípios, aumento da cobertura da vacinação de rotina.
A propósito, o chefe de departamento provincial de Saúde Pública, Henriques Caiombo, disse à ANGOP, que o cumprimento da implementação do Plano Operacional pela Administrações Municipais tem registado alguma letargia por alegada falta de condições logísticas para a sua efectivação.
Ainda assim, Henriques Caiombo insta as Administrações Municipais no sentido de intensificarem o processo de fumigação junto às comunidades, bem como a promoção de palestras sobre métodos de prevenção da malária.