Luanda - A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reafirmou, nesta quarta-feira, em Luanda, o compromisso do governo angolano no combate ao Hiv/Sida, com medidas de prevenção como os serviços do corte de transmissão vertical.
A ministra fez esta afirmação no final de uma reunião virtual conjunta de ministros da Saúde e responsáveis pelo Hiv/Sida da Comunidade de Desenvolvimento da Àfrica Austral (SADC).
Angola conta com 340 mil pessoas portadoras do HIV, das quais apenas 93 mil recebem tratamento com antirretrovirais.
Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a SIDA (ONUSIDA), até Abril de 2020 foram registadas 26 mil novas infecções e 13 mil mortes relacionadas com a SIDA, entre as quais três mil 800 crianças e nove mil adultos.
Um total de 31 mil crianças (0-14) vivem com VIH, das quais 5.113 recebem tratamento. A cobertura de tratamento para crianças que precisam de antirretrovirais é de 16 por cento. O número de órfãos de SIDA é de 176 mil e 901.
A cobertura total de tratamento na população em geral é de 27 por cento e a prevalência de VIH (15-49) de 2 por cento. Há, no país, 210 mulheres vivendo com HIV e 90 mil homens vivendo com o mesmo vírus.
Sílvia Lutucuta disse que o governo tem feito esforços para que pessoas portadoras da doença possam ter acesso aos antirretrovirais.
Destacou a campanha “ Nascer Livre para Brilhar” que visa eliminar a transmissão do HIV/SIDA de mães para filhos, um projecto lançado pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.
A reunião virtual analisou igualmente aspectos ligados a malária e a tuberculose, bem como as medidas de prevenção da Covid -19.
Integram a SADC Angola, África do Sul, Botswana, RDC, Comores, eSwatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe..