Luanda- As ministras da Saúde de Angola e do Brasil, Sílvia Lutucuta e Nísia Trindade Lima, visitaram este sábado o Banco de Leite Humano da Maternidade Lucrécia Paím, no âmbito da cooperação institucional.
Em declarações à imprensa, a ministra angolana disse que a pressão assistencial de crianças prematuras é muito grande nesta unidade.
“Temos cerca de 45 crianças com baixo peso devido a sua prematuridade e que necessitam deste líquido precioso”, referiu a ministra.
O Banco de Leite Humano conta com a doação de mulheres do Ministério do Interior, que têm permitido salvar vidas dos bebés.
A capacidade real do Banco de Leite, disse Sílvia Lutucuta, é de cerca de 100 litros por dia.
“Mas, ainda estamos a baixo desta capacidade e precisamos de mobilizar mais pessoas”, reforçou a governante angolana.
Sílvia Lutucuta deu a conhecer que o acordo assinado com o Brasil visa reforçar a formação de quadros de forma bilateral, bem como trazer formadores quadros do Brasil para Angola, no âmbito do processo de aprendizagem, troca de experiência.
“O nosso Plano Emergencial de Formação é com metas muito bem definidas e temos o Brasil como um parceiro estratégico”, disse a ministra.
No âmbito do combate às grandes endemias e doenças negligenciadas, foi assinado um acordo que reforça a cooperação na luta contra a lepra, diagnóstico, prevenção precoce, vigilância epidemiológica e na área de medicamentos.
O Banco de Leite Humano é um centro especializado e obrigatoriamente ligado a um hospital materno e (ou) infantil, responsável pela promoção e incentivo ao aleitamento materno e execução de colheita, processamento e controle de qualidade do colostro, leite de transição e leite humano maduro, para posterior distribuição, sob prescrição médica ou de nutricionista. VS/VM
