Luanda - A ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, garantiu esta quinta-feira, em Luanda, que o novo edifício do Hospital Militar Principal e Instituto Superior está preparado para prestar serviços médicos de alta complexidade e apoiar na formação dos profissionais de saúde.
Silvia Lutucuta, que falava à imprensa, à margem da inauguração da primeira fase do referido hospital, disse que o país ganha uma grande unidade sanitária de referência terciária que pertence ao subsistema de saúde militar .
De acordo com a titular da pasta, o hospital vai oferecer serviços de várias especialidades, desde médica a cirúrgica.
Salientou que este novo empreendimento, com uma capacidade para 160 camas, possui cinco blocos operatórios, salas de
cuidados intensivos, centro de imagiologia, equipamentos e meios de urologia, ortopedia entre outras valências que refletem o compromisso em fornecer um amplo espectro de cuidados de saúde de qualidade.
O parque de estacionamento do hospital foi igualmente requalificado e ampliado, possuindo agora 90 lugares) para garantir a comodidade e acessibilidade dos utentes.
Para a ministra, estas instalações vão assegurar as melhores condições de assistência médica e medicamentosa das Forças Armadas Angolanas e suas famílias.
Além disso, este hospital está preparado para actuar em situações de emergências de saúde pública, crises pandémicas e desastres naturais, contribuindo assim para a segurança e bem-estar de toda a população.
O projecto de construção e reabilitação do hospital militar principal e instituto superior comporta duas fases de execução.
A primeira fase foi inaugurada hoje, num prazo de execução de 33 meses, tendo compreendido a construção de dois edificios com quatro pisos cada, além de trabalhos de requalificação das áreas adjacentes, com novas infraestruturas envolventes, incluindo o paisagismo, iluminação e o apetrechamento.
Na ocasião, o ministro da Defesa Nacional e Antigo Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, considerou a obra concluída como um dos pontos mais altos no conjunto de outras em curso nas regiões militares de Cabinda, Huambo, Luanda e Moxico .
Salientou que, com a conclusão das mesmas, se registará uma viragem significativa na rede de saúde militar, pela excelência dos serviços que estarão em condições de prestar.
“Estamos todos de parabéns pela concretização deste projecto
de requalificação, apetrechamento e capacitação dos quadros ao serviço dos hospitais militares em Angola”, acrescentou.
O hospital principal / instituto superior é uma unidade sanitária do último escalão do sistema de tratamento médico das forças armadas.
As infraestruturas hospitalares recebidas das forças armadas portuguesas, aquando da independência, há 49 anos, eram na sua maioria pavilhões provisórios.
Enquanto durarem as obras da segunda fase, continuarão a serem utilizadas as instalaçõesdo hospital de campanha de Viana, onde estão a funcionar os serviços de hemodiálise, fisioterapia, psiquiatria , infectologia, lavandaria, esterilização .
O hospital dará ainda apoio ao internamento de várias especialidades.
Nos antigos edifícios funcionarão provisoriamente as áreas técnicas , a unidade de cuidados intensivos para acidentes cardiovasculares, neurologia e a cirurgia vascular. EVC/OHA