Ndalatando - As obras do Hospital Geral do Cuanza-Norte, apesar de “progressos significativos” na sua execução, apresentam desafios para a instalação do sistema de fornecimento de água potável e escoamento de águas residuais, informou a ministra da Saúde, Silvia Lutucuta.
A governante, que falava à imprensa, quinta-feira, em Ndalatando, no final da visita de constatação do nível de execução da empreitada, iniciada em Agosto de 2021, informou que existe um grande trabalho que está a ser feito entre o empreiteiro e o fiscal da obra, no sentido de se instalar as infra-estruturas necessárias para debelar este problema.
“Estamos todos a trabalhar em conjunto para que as infra-estruturas que faltam e que são fundamentais para o hospital sejam instaladas e não afectem o seu funcionamento”, declarou.
O projecto, que está a ser erguido numa área de 15 mil 900 metros quadrados, tem um grau de execução física estimado em 76 por cento.
Sílvia Lutucuta informou que estão já concluídas as áreas das consultas externas, administrativa, assim como decorrem os trabalhos de instalação das redes de gases, corrente eléctrica e tratamento de ar.
No entanto, esclareceu, os blocos operatórios, as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), áreas de partos, morgues e algumas áreas técnicas ainda precisam de um trabalho acelerado.
Sílvia Lutucuta asseverou que muitas dessas áreas precisarão de algumas correcções pontuais, daí a necessidade do Ministério da Saúde fazer uma fiscalização permanente da obra.
Apesar dessas anomalias, garantiu, o Executivo espera colocar a unidade sanitária ao serviço da população ainda este ano.
Já o governador da província, João Diogo Gaspar, que acompanhou a visita, mostrou-se satisfeito com a magnitude da obra e frisou que a conclusão dessa unidade sanitária vai diminuir a actual pressão nos hospitais da província.
O dirigente indicou que a província debate-se com o problema da conclusão do Hospital Provincial António Agostinho Neto e do municipal de Cambambe, assim como de exiguidade na capacidade de internamento no Hospital Provincial Materno Infantil.
“Saio daqui muito satisfeito com a visita que faço com a ministra da Saúde que muito me agradou e tenho esperança de que melhores dias virão para as nossa população”, frisou.
A unidade hospitalar, com capacidade para 200 camas, vai prestar serviços de neonatologia, cuidados Intensivos, ortopedia, obstetrícia, ircurgia, medicina interna, otorrino, oftalmologia, medicina edntária, psiquiatria, asgtrenterologia, hemodiálise, entre outros.
No Cuanza-Norte, Sílvia Lutucuta reuniu-se com membros do governo da província para se inteirar da situação epidemiológica local e visitou os Hospitais Materno Infantil, Sanatório e Provincial. EFM/IMA/VIC