Ondjiva – As obras de construção do novo Hospital Geral de Ondjiva, na província do Cunene, orçadas em 52 milhões de euros, estão com uma execução física na ordem dos 19,90 por cento.
Em construção numa área de 30 mil metros quadrados, desde Maio deste ano, os 19,90 por cento de execução física correspondem aos trabalhos de aterro, escavação das estacas, vigas de fundação e construção da zona de betão para o apoio da estrutura metálica.
Desde o incêndio, em Outubro de 2020, os serviços do Hospital Geral de Ondjiva, com capacidade para 250 camas, foram transferidos para o Hospital Municipal do Cuanhama, com 70 camas, localizado no bairro do Ekuma.
A situação tem sido a base dos constrangimentos registados no internamento dos pacientes, pois as 70 camas do hospital municipal têm-se revelado insuficientes para atender a demanda.
Atento à situação, o governo gizou esta empreitada de emergência que, segundo o director do projecto, José Manuel Gil, em declarações hoje à ANGOP, decorre a bom ritmo, em termos de cumprimento de prazos.
Neste sentido, frisou, prevê-se que até Junho de 2023 a obra esteja concluída.
Actualmente, explicou, aguarda-se por parte do material de apoio à estrutura física de construção metálica, que “nesta província funciona muito bem e terá um tempo de duração de 100 anos”.
Acrescentou que a infra-estrutura terá muitas valências para melhor acomodação e atendimento dos doentes, que vão desde quatro unidades de internamento com capacidade para 250 camas, o mesmo número de blocos operatórios, uma unidade de hemodiálises e banco de sangue.
Será igualmente composto por serviços de pediatria, obstetrícia, endoscopia, biologia, oftalmologia, estomatologia, urgência, obstetrícia, pequenas cirurgias, raio x, TAC, entre outras unidades de apoio hospitalar.
O projecto, a cargo da empresa Makiber, criou 170 empregos até ao momento e prevê aumentar para 400, à medida que o volume de trabalho for aumentando.