Malanje- A directora nacional do Serviço de Saúde da Polícia Nacional, comissária Rosa Bessa, defendeu hoje, mais humanismo, zelo e empatia dos técnicos sanitários da corporação, no atendimento aos pacientes, visando garantir uma assistência médica e medicamentosa de qualidade.
De acordo com a responsável, estes aspectos representam alguns valores da Polícia Nacional, tendo em conta que a vida deve ser preservada e constitui prioridade.
Falando à margem das Primeiras Jornadas Científicas do Serviço de Saúde da Polícia Nacional, que Malanje acolheu hoje, Rosa Bessa destacou a necessidade do envolvimento do governo na criação de condições para a concretizaçao desse desejo, uma vez que a corporação utiliza meios do Ministério da Saúde no desempenho das suas funções.
A par disso, precisou que o país conta com apenas 143 médicos e mil 400 enfermeiros da Polícia, números insuficientes para atender a demanda de mais de 100 mil efectivos.
Precisou que a maior parte desse número trabalha em Luanda, e em outras províncias não têm sequer um médico, daí as dificuldades no atendimento aos efectivos na condição de pacientes.
Por outro lado, a directora fez saber que durante o primeiro trimestre deste ano, os serviços de saúde da Polícia atenderam 74 mil pacientes em todo o país, com um registo de 219 óbitos, sendo a malária com 26 mil casos, infecçoes sexuais e hipertensão arterial, as principais causas.
Por sua vez,o vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, manifestou o compromisso do governo no apoio aos serviços de saúde da Polícia, em meios de prevençao e cura, bem como na formação de quadros.
Apelou aos técnicos no sentido de se especializarem, à semelha do que acontece no país com os técnicos da função pública, para além do incremento de novas tecnologias no sistema de saúde.
Com duração de um dia, as jornadas visaram discutir a vida do sector de saúde da Polícia, entre outros aspectos e contaram com participação de responsáveis de saúde e efectivos das províncias de Malanje, Lunda-Norte e Uíge.
Temas como a Estrutura orgânica do serviço de saúde, deontologia profissional, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, tuberculose, diabetes mellitus, infecções de transmissão sexual, a insuficiência renal, febre tifóide, malária, depressão, mecanismo de acção dos farmácia, HIV/SIDA, constaram das abordagens.NC/PBC