Ondjiva – O supervisor provincial do programa de combate à malária no Cunene, André Domingos, defendeu este sábado, na cidade de Ondjiva, a necessidade da população observar as medidas de prevenção e combate a malária na região.
No período de Janeiro a Fevereiro deste ano, Cunene registou 28 mortes, dos 22 mil e 144 novos casos de malária diagnosticados. Em igual período de 2023, a província teve 21 óbitos e 14 mil 875.
Em declarações à ANGOP, André Domingos referiu que as famílias devem reforçar o uso de mosquiteiros e eliminar os charcos de água nas proximidades das residências.
“O tratamento e meios de diagnósticos estão distribuídos em todas unidades sanitárias da província, mas nos falta fazer o controlo da doença, através da prevenção e mudança de comportamento da sociedade”, realçou.
Disse que estão a criar estratégias para dar sustentabilidade às acções de combate a doença.
Em 2023, a província registou 137 óbitos, na sequência de 102 mil 247 casos de malária, uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo Plasmodium.
O Gabinete Provincial da Saúde controla 158 unidades sanitárias, sendo um Hospital Geral de Ondjiva, um da Missão Católica do Chiulo, seis hospitais municipais, 107 postos de saúde e 43 centros de saúde. PEM/LHE/OHA