Benguela – O programa de prevenção contra a malária conta, este ano, com dois milhões de mosquiteiros impregnados com insecticidas, destinados à população dos dez municípios da província de Benguela.
As autoridades sanitárias em Benguela iniciam, na próxima semana, a distribuição em massa dos mosquiteiros impregnados com insecticidas para repelir mosquitos, visando reduzir os casos de malária.
O director do gabinete provincial da Saúde, António Manuel Cabinda, disse que a meta das autoridades é reforçar a prevenção e o controlo da malária, que constitui o principal problema sanitário e lidera as causas de morte em Angola.
Para aquele responsável, o plano de distribuição das redes mosquiteiras está feito, tendo em vista uma cobertura satisfatória, face à demanda em todos os municípios da província de Benguela.
As redes de protecção contra mosquito Anopheles, transmissor da infecção da malária, serão disponibilizadas primeiro às unidades sanitárias que, durante o atendimento de rotina, deverão distribuir às mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos.
António Manuel Cabinda adiantou que serão também distribuídas redes mosquiteiras a toda a população, já que a intenção é melhorar, não só a prevenção, mas também a assistência medicamentosa, com anti-maláricos.
Revelou que os anti-maláricos também já começaram a chegar à província de Benguela, para dar cobertura aos casos de malária simples e grave, acreditando que os municípios não terão problemas nesse sentido.
Os postos e centros sanitários dos dez municípios da província já começam a ter dias melhores, enfatizou, depois de terem sido abastecidos com medicamentos essenciais e materiais gastáveis, processo que, a partir de segunda-feira, se estende aos hospitais municipais.
Por outro lado, o director provincial da Saúde anunciou que, depois de um período de ruptura de stocks, a província de Benguela já tem tuberculostáticos de primeira linha, fármacos para pacientes com tuberculose, que serão distribuídos às unidades sanitárias.
Para o efeito, destacou o acordo com o Fundo Global para combater, até 2024, enfermidades como VIH/Sida, malária, tuberculose e Covid-19, nas províncias de Benguela e do Cuanza sul.