Ndalatando - O director provincial de Saúde Pública no Cuanza Norte, Francisco Manuel, pediu maior rigor nas medidas de prevenção e combate às doenças, com destaque para o paludismo e a malária.
Ao fazer o balanço anual do programa de luta contra a malária, na última segunda-feira, na cidade de Ndalatando, o médico falou do uso de mosquiteiros, da limpeza no interior e exterior das residências e da necessidade de fumegação das vias.
Falou ainda do trabalho de educação para a saúde, da redução dos factores de risco e da necessidade de erradicação da doença nesta província.
Informou que, em 2022, a sua instituição, com apoio de parceiros, distribuiu cerca de 500 mil redes de mosquiteiro, mas que a população usa para outras actividades, entre as quais a pesca.
Notou que ao arredor da cidade, existem residências próximas de matagais, que também favorecem a multiplicação do vector do paludismo.
Este ano, das 778 mil 708 consulta realizadas, a província diagnosticou 257 mil e 116 casos da doença, com o registo de 145 óbitos.
As estatísticas registam uma relativa diminuição, comparando com 2022, onde ocorreram 313 mil 110 casos e 244 óbitos. IMA/OHA