Luanda - A Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais de Direitos Humanos da CPLP recomendou, nesta segunda-feira, o contínuo acompanhamento da situação da pandemia da Covid-19 nos Estados membros.
O apelo saiu de um encontro realizado por vídeo-conferência, com a participação do Provedor de Justiça de Angola, Carlos Alberto Ferreira Pinto.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, à semelhança do resto do Mundo, tem vindo a registar aumento de casos positivos de Covid-19, particularmente no Brasil e em Portugal.
Dados divulgados nas últimas 48 horas indicam que o Brasil registou pelo menos 203.617 óbitos, desde o começo da pandemia, tendo uma média móvel de mortes, nos últimos 7 dias, de 1.004.
Conforme os dados disponíveis, desde o começo da pandemia 8.133.833 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 29.153 desses confirmados nas últimas 48 horas.
Por sua vez, Portugal contabilizou, até ao dia 11 de Janeiro, um total de 489.293 casos de Covid-19, mais 5.604 face ao dia anterior.
O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta segunda-feira, indica que o número de vítimas mortais no país aumentou para 7.925, registando-se mais 122 vítimas mortais nas últimas 24 horas (dia 11).
No caso de Angola, o país está com um acumulado de 18 mil e 254 casos positivos, 14.825 recuperados, 3.009 activos e 420 mortes.
Entretanto, os participantes ao encontro de segunda-feira recomendaram, por outro lado, que as Provedorias de Justiça tenham os olhos voltados para as acções dos Governos, em relação à defesa das empresas e dos cidadãos.
Nesta primeira reunião da Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais dos Direitos Humanos, em 2021, recomendou-se ainda maior cooperação entre os países da CPLP.
A esse respeito, o Provedor de Justiça de Angola, Carlos Ferreira Pinto, encorajou os homólogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para maior interacção na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Durante duas horas, os participantes abordaram vários assuntos em torno do tema "Provedores de Justiça e Instituições Nacionais de Direitos Humanos em tempos de pandemia".
De recordar que Cabo Verde mantém-se na Presidência da Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais dos Direitos Humanos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
A organização integra como membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.