Cuanza-Norte regista rotura de medicamentos para tuberculose

     Saúde           
  • Cuanza Norte     Quinta, 01 Fevereiro De 2024    13h10  
Paciente recebe assistência médica
Paciente recebe assistência médica
Diniz Simão-ANGOP

Ndalatando - A província do Cuanza-Norte regista, desde Dezembro de 2023, uma rotura de medicamentos para o tratamento da tuberculose, deixando 475 pacientes sem fármacos, informou a directora da Saúde, Maria Filomena Wilson.

Segundo a directora do Gabinete Provincial da Saúde, a região está sem medicamentos para os doentes que fazem tratamento ambulatório e internados que recebem assistência em várias unidades da província.

A maior parte dos doentes são acompanhados pelo Hospital Sanatório do Quilómetro Onze, arredores de Ndalatando, vocacionado ao tratamento de casos mais graves da doença.

A directora falava no lançamento do Projecto de Consultas Comunitárias “Sauidy ya Bixila”, termo Kimbundu, que significa “Saúde Chegou”, realizado quarta-feira, na localidade da Pamba da Curva, município do Lucala (Cuanza-Norte).

Informou que a província não recebe fármacos para esta doença desde meados de 2023, o que provocou a rotura do que havia em stock, em Dezembro último.

Salientou que o facto preocupa as autoridades sanitárias da província, que temem por um eventual agravamento da situação dos pacientes.

Esclareceu que os medicamentos para a tuberculose são adquiridos pelo Ministério da Saúde, que efectua, actualmente, diligências junto dos parceiros para a sua aquisição.

Conforme Filomena Wilson, os medicamentos para o tratamento da tuberculose não podem ser adquiridos livremente nos mercados.

“A aquisição é feita por encomenda aos fabricantes, através da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explicou a directora.

Sobre o “Saúde Chegou”, disse ser um projecto de consultas nas comunidades, iniciativa do Governo do Cuanza-Norte que vai expandir-se aos 10 municípios da província, por via de equipas médicas móveis. 

Na última quarta-feira, mais de duzentas pessoas beneficiaram do projecto de consultas médicas gratuitas, fármacos, testes rápidos de diagnóstico da malária e do HIV/Sida, medição da tensão arterial e da glicemia, entre outras.

O evento foi testemunhado pela vice-governadora do Cuanza-Norte para o sector Político, Económico e Social, Luzia José. DS/IMA/OHA





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