Saúde aumenta cobertura primária em 60 por cento

     Saúde           
  • Luanda     Quinta, 21 Julho De 2022    08h48  
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Centro de Hemodiálise da província de Cabinda
Centro de Hemodiálise da província de Cabinda
ANGOP
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Inauguração do Centro de Saúde da Centralidade
Inauguração do Centro de Saúde da Centralidade
José Cachiva

Luanda - A cobertura dos municípios com unidades sanitárias de saúde primária aumentou de 25%, em 2017, para 60%, em 2022, fruto do investimento no alargamento e modernização em infra-estruturas de grande, médio e pequeno porte.

De 2018 a 2022, o sector da saúde investiu na construção e reabilitação de hospitais, centros de hemodiálise, institutos, centros de saúde e postos médicos, laboratórios e centros de pesquisa e investigação em ciências médicas.

Para tal, o Executivo criou vários programas de melhoria da assistência médica e medicamentosa, de melhoria da saúde materno-infantil e nutrição, de combate às grandes endemias e de reforço do sistema de informação sanitária e investigação em saúde, que têm como meta levar as unidades sanitárias e os serviços médicos e medicamentosos à todos os municípios mais regular e mais humanizado.

Para isso, os 164 municípios do país receberam centenas de profissionais de saúde, entre enfermeiros, médicos e especialistas em medicina geral e familiar.

Para além de unidades sanitárias, a estratégia do Executivo de levar os serviços médicos aos municípios, de forma regular e com a qualidade recomendada, incluiu o desdobramento de equipas médicas móveis às localidades de difícil acesso de 85 municípios do país.

Na perspectiva de que a vida faz-se no municípios, o Executivo construiu hospitais municipais em Camanongue, na província do Moxico, com capacidade instalada de 70 camas; Cuemba (Bié/70 camas), Quimbele (Uíge/70), Maquela do Zombo (Uíge/70), Quilemba (Huíla/44), bem como centros de saúde da Quibala (Cuanza Sul/8) e do Luhongo (Benguela/42).

O sector beneficiou, igualmente, de hospitais provinciais e gerais, como é o caso do Namibe onde foi construído e equipado o Hospital Geral Ngola Kimbanda, com capacidade instalada de 152 camas foi reabilitado e ampliado, o provincial da Lunda Sul (Saurimo/150 camas), o Geral de Cabinda e também o Banco de Urgência do hospital provincial, igualmente, de Cabinda, bom como a maternidade provincial da Lunda Sul (150 camas).

Há ainda a destacar o hospital de referência do Bié (Walter Strangway), localizado na província do Bié com 230 camas, o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares, Cardeal Dom Alexandre do Nascimento (Luanda), com 500 camas.

Nos últimos cinco anos, o país ganhou também novas infra-estruturas para tratamentos especializados, como é o caso dos centros de hemodiálise, acabando com a deslocação de centenas e até mesmo milhares de angolanos, todos os anos,  ao estrangeiro para o tratamento de hemodiálise.

Nesse período, oito províncias passaram a dispor de serviços de hemodiálises: Luanda, Huíla, Moxico, Bié, Benguela, Cabinda, Malanje e Huambo, nos hospitais centrais e gerais onde estão a ser atendidos, semanalmente em todo o país, mais de 3 mil e 700 pacientes com doenças renais crônicas.

A Covid-19 deu uma dinâmica no sector, tendo o Executivo construído hospitais de campanha e centros de tratamento da pandemia, sobretudo em Luanda, Cabinda, Lunda Norte e Nzeto, na província do Zaire e comprado cerca de 40 milhões de doses de vacinas diversas para imunizar a população.

Outras infra-estruturas de saúde foram construídas e reabilitadas, como centros ortopédicos e de reabilitação, assim como foram instalados de biologia molecular em Luanda, Lunda Norte, Huambo e Uíge.

Estes e outros mais, motivos e obrigações levaram o Executivo a lançar o Programa de Melhoria da Saúde Materno-Infantil e Nutrição, visando responder aos desafios da saúde materna, neonatal e infantil, com o objectivo de evitar a mortalidade prematura de bebés.

De 2018 a 2022, a taxa de mortalidade materna institucional passou para 199 por cem mil nados vivos, em 2022, fruto do reforço das consultas obrigatórias de seguimento para as mulheres grávidas; vacinação atempada da mãe e do bebé, com todas as doses, consultas regulares pôs parto e consultas regulares para o bebé.

Para o primeiro nível de atenção, existem no país 166 hospitais municipais; 10 hospitais privados não lucrativos (hospitais missionários); 105 centros materno-infantis; 640 centros de saúde e 2.180 postos de saúde, que oferecem cuidados de saúde materno e infantil preventivos, coroado com a recente inauguração do hospital materno-infantil “Dr Azancot de Menezes”, em Luanda.

 





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