Cazenga - O sector da Saúde registou, durante um ano, 225 doentes em cuidados intensivos nas diversas unidades hospitalares do país, dos quais houve uma taxa de alta médica ou recuperação de 60 porcento.
O facto foi avançado à ANGOP, nessa terça-feira, pelo porta-voz do primeiro Simpósio da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP), Wilson Mphandi, depois da abertura do evento, presidido pelo director do Complexo Hospitalar Cárdio-Pulmunar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, Carlos Masseca.
Sem avançar as enfermidades frequentes e ao se pronunciar sobre soluções para se evitar cuidados intensivos, apontou como primeiro passo para o sucesso, os pacientes acorrerem de forma precoce às unidades hospitalares.
A ANGOP apurou de outras fontes que a malária e os Acidentes Cárdiovasculares (AVC), estes últimos com cerca de 60 porcento, são as patologias mais frequentes nas UCIP.
Wilson Mphandi considera que os doentes não saiem das suas casas para os cuidados intensivos, mas doutros serviços como internamentos ou, na sua maioiria como tem sido, dos serviços de urgência, mas muitos deles chegam, muitas da vezes, em fases tárdias já com doenças complicadas, cuja irreversibilidade tem sido muito complicada”.
Reiterou o apelo às pessoas a recorrerem aos hospitais na fase inicial da doença , para que se possa extratificar muito cedo sobre a eventual gravidade ou a necessidade de algum internamento hospitalar, porque só assim se pode, de forma mais eficaz, minimizar a ocorrência de doenças críticas.
Por seu turno, o director do Complexo Hospitalar Cárdio-Pulmunar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, Carlos Masseca, informou que a promoção da actividade visou a troca de experiências entre os profissionais da Saúde.
Igualmente, disse, foi uma actividade em alusão ao primeiro aniversário da Unidade de Cuidados Intensivos e Polivalente (UCIP) do Cardeal Dom Alexandre do Nascimento e para que a data não passasse em branco.
No evento, em que participaram representantes de unidades sanitárias públicas e de clínicas privadas do país, foram abordados temas como as valências da própria Unidade de Cuidados Intensivos, o que oferecer aos pacientes, opções e soluções de melhorias aos doentes.
Igualmente, foi discutida a problemática da cybernáutica a nível dos profissionais da saúde, a Gestão de uma Unidade de Cuidados Intensivos a nível nacional, entre outros. SEC/VIC