Icolo e Bengo - Uma Unidade de Cuidados Intermédios (UCI), instalada no hospital municipal do Icolo e Bengo, em Catete, está inoperante por falta de médico intensivista, soube esta segunda-feira a ANGOP.
A estrutura, totalmente apetrechada, foi criada em véspera das comemorações do centenário do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, assinalado a 17 de Setembro de 2022, mas nunca funcionou por falta especialistas.
De acordo com Isabel Paim, directora do Gabinete Municipal da Saúde, no Icolo e Bengo, seria de todo importante que esta unidade funcionasse para dar resposta aos casos registados.
Por outro lado, a responsável fez saber que por causa das sucessivas chuvas, as unidades sanitárias assistem em média 200 pacientes por dia, com malária, número que representa o triplo de casos, comparados ao período não chuvoso.
Por essa razão têm promovido acções de sensibilização, apelando aos munícipes a evitarem águas paradas e manterem cobertos os reservatórios de água, visando inibir a reprodução das larvas dos mosquitos.
O município conta com os préstimos de 15 médicos e 300 enfermeiros, sendo necessários mais 100, nas áreas de oftalmogia, cirurgia e de cardiologia.
Com o objectivo de minorar a carência medicamentosa, a administradora municipal, Isabel Nicolau dos Santos, doou três mil mosqueteiros impregnados, 1500 testes rápidos de malária, 500 caixas de comprimidos para o tratamento de água e anti-paludicos.
O município tem seis postos de saúde, centros de saúde e um hospital municipal. AJQ