Luena – Os centros e postos de saúde da província do Moxico registam défice de medicamentos, principalmente os fármacos essenciais para o combate à malária, soube esta quarta-feira a ANGOP, no Luena.
Essa escassez se deve à ruptura que o depósito de medicamento regista, inviabilizando a distribuição dos fármacos nos centros e postos de saúde.
Em declarações à imprensa, no quadro de uma visita de constatação que efectuou ao depósito de medicamentos e ao Hospital Sanatório, o governador provincial do Moxico, Ernesto Muangala, considerou “preocupante” a situação, afirmando que o Governo local vai solicitar com urgência ao Ministério da Saúde o abastecimento do depósito de medicamentos.
Além dos fármacos, acrescentou que as unidades carecem igualmente de materiais gastáveis, para fazerem face à elevada procura dos serviços de saúde, principalmente nesta fase em que se verifica o pico da malária.
Por outro lado, o governante recomendou às unidades sanitárias orçamentadas para reforçarem o estoque de medicamentos, tendo em vista a aproximação do período da quadra festiva.
Durante a sua jornada de campo, Ernesto Muangala inteirou-se, igualmente, sobre o funcionamento do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC), onde foi informado que os trabalhos naquela instituição decorrem com normalidade, com um média de atendimento mensal de seis mil pessoas que solicitam os diversos serviços. TC/YD