Menongue - A vice-governadora do Cuando Cubango para os sectores político, social e económico, Helena Chimena, aconselhou, sexta-feira, as mães no sentido de, nesta época de chuva, primarem pela saúde preventiva.
A vice-governadora, que visitou quatro hospitais de referência na capital da província, Menongue, orientou ao uso correcto de mosquiteiros tratados com insecticida, consumo de água tratada, melhoria contínua do saneamento básico das zonas residências e, na eventualidade de qualquer sintoma aos filhos, se dirigirem às unidades sanitárias.
Helena Chimena constatou o funcionamento do Hospital-Geral do Cuando Cubango, onde estão internados 63 pacientes, maioritariamente crianças dos zero aos 15 anos de idade, assegurados por 30 médicos angolanos e 21 expatriados, o Hospital Pediátrico de Menongue, com 75 internados, o Hospital Municipal de Menongue, com mais 97 internados, e a Maternidade Provincial do Cuando Cubango.
Em declarações à imprensa, no final da jornada, a vice-governadora Helena Chimena ressaltou a necessidade das mães, quando registarem qualquer sintoma no filho, evitarem a automedicação ou tradicional, e primarem pela convencional, por ser a mais recomendável para a saúde humana.
Disse ter notado e com bastante preocupação o registo de muitas crianças internadas, nos hospitais visitados, com um estado avançado da malária, facto que tem provocado constrangimentos sérios aos médicos e enfermeiros, para o devido tratamento, apesar de notável entrega, para o efeito, desta classe.
“Registados muitos internamentos, todos os leitos dos hospitais estão ocupados por causa da malária, até algumas gestantes. A maior preocupação é de algumas mães, que só depois de notarem a criança numa situação difícil da doença e debilitada com desnutrição, procuram os serviços de saúde”, detalhou a responsável.
Assegurou ter aferido a existência de medicamentos essenciais, nos depósitos dos hospitais, para o atendimento de pacientes internos, principalmente, através das farmácias criadas para o efeito, tendo recomendando, por isso, melhor comunicação aos pacientes sobre esta realidade, no sentido de evitar reclamações.
Por fim, Helena Chimena considerou positivas as condições essenciais que as unidades sanitárias estão a criar, no âmbito da prevenção de possíveis casos de cólera.
De referir que, a província do Cuando Cubango, a segunda maior por extensão depois do Moxico, com uma superfície de 199.049 quilómetros quadrados, no sector da saúde conta com mais de 116 unidades hospitalares, que atendem mais de 700 mil habitantes, distribuídos por nove municípios e 31 comunas. ALK/FF/PLB