Mbanza Kongo – A vila fronteiriça do Nóqui, situada a 165 quilómetros da cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, necessita de um novo hospital municipal, afirmou, esta terça-feira, o administrador local, Manuel José António.
De acordo com o responsável, que falava à ANGOP, a actual unidade sanitária da circunscrição, com apenas 26 camas, data desde 1954 e está longe de satisfazer a demanda da população local estimada em mais de 23 mil habitantes.
“Apesar de várias reabilitações feitas pelo governo provincial, o hospital do Nóqui continua a ser um centro de saúde, pois só dispõe de 26 camas”, reiterou.
Com este número de camas, disse o administrador, a unidade sanitária do Nóqui não está a altura de ser considerada um hospital municipal (um hospital municipal deve ter igual ou mais de 100 camas).
Disse existir um projecto de construção de um hospital municipal para o Nóqui, no âmbito de uma linha de financiamento do Reino da Espanha, cuja capacidade e arranque das obras não avançou.
“Esperamos que esse projecto seja concretizado para melhorarmos a assistência médica e medicamentosa das populações”, disse.
Em relação ao número de técnicos, Manuel António informou que o sector da saúde controla seis médicos internos gerais, 79 enfermeiros e 28 técnicos de diagnósticos e terapêuticos.
O hospital do Nóqui, prosseguiu, está apetrechado com equipamentos de ponta, mas carece de alguns técnicos (sem avançar o número e a especialidade) para o seu manuseamento, situação que faz com que muitos pacientes com complicações graves de saúde sejam transferidos para a capital da província.
O município do Nóqui tem uma rede sanitária composta por 10 unidades hospitalares.